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Bia Rodrigues de Carvalho

RFID e sua importância na Logística

RFID (Radio-Frequency Indentification) funciona através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados automaticamente através de etiquetas denominadas “etiquetas RFID”, essa etiqueta funciona como um transponder, que é um objeto que pode ser colocado em uma pessoa, animal, equipamento, objeto, dentro há um chip de silício e antenas semi-passivas e ativas (com baterias) que enviam o próprio sinal para leitores que captam essas informações, a identificação pode ocorrer a uma certa distância dos leitores (scanners), permitindo a leitura das informações.


A capacidade de armazenamento de um microchip RFID é limitada, variando conforme o tipo de chip. Normalmente, em sistemas passivos, as capacidades variam entre 64bits e 8 kilobits.


As etiquetas RFID mais novas podem armazenar, em média, de 114 bytes a 1Kbyte de informação na memória, dependendo de sua aplicação, sendo maior que um código de barras ou QRCode.

Esta tecnologia surgiu na Segunda Guerra Mundial, os combatentes utilizavam radares para identificar os aviões ainda a uma certa distância, porém não conseguiam saber quais eram aviões inimigos e quais eram aliados.

Os alemães diante desta dificuldade, perceberam que quando os pilotos giravam os aviões o sinal de rádio era modificado e identificado pelo radar, esse foi o primeiro sistema passivo de RFID.

O RFID é muito usado em diversos países para todos os tipos de atividades, no Brasil também é usado, mas em uma proporção ainda pequena em comparação a toda grandeza operacional existente, ainda há muitas empresas que não utilizam nenhuma tecnologia para movimentação, identificação e armazenagem de seus produtos, isso resulta em uma perda na eficiência operacional, qualidade de serviço, informações.

Vejamos um exemplo logístico da utilização de RFID para entendermos esse ganho.


Pensemos em uma loja de vestuários, em que cada peça de roupa possui uma etiqueta RFID, antenas localizadas pela loja captam todas as informações de cada produto, onde ele está, quantas peças há na loja, no estoque e no momento de pagar as peças podem ser inseridas em um baú que já contabiliza o total a ser pago, agora imaginem uma loja sem a tecnologia RFID, as peças podem ficar perdidas pela loja, há necessidade de um leitor de código de barras para leitura da peça, pode-se perder vendas pela falta de localização do vestuário, entre outros problemas que podem ocorrer como precificação errada, trocas de etiquetas.

Em um processo de armazenagem, produtos com RFID podem ser localizados pela leitura dos chips de forma rápida, podem ser contabilizados de forma precisa, a realização de inventários torna-se muito rápida.


Nos supermercados, além da realização de inventários ficar muito rápida, os produtos podem ser apontados à área de ressuprimento no momento exato que o produto é retirado da prateleira, tornando sua reposição precisa e rápida.

A utilização do RFID é muito extensa, os ganhos refletem diretamente no ganho operacional, na rapidez e acuracidade das informações, inventários, redução de custos operacionais, redução de perdas.

Há uma grande tendência que as empresas se automatizem cada vez mais, pois o grande segredo entre o ganho em competitividade é a eficiência da sua cadeia de suprimentos, que recebe um ganho imenso com a utilização de tecnologias que simplifiquem a operacionalização de suas atividades e tornem o fluxo de informações cada vez mais rápido. Assista um vídeo sobre a tecnologia RFID e exemplos de aplicação em negócios.

 


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